quinta-feira, julho 29, 2010

Excesso de independência

Ontem foi dia de terapia.
Mais um passo na direção de abrir minha história de vida
para uma psicóloga.
Dessa vez cheguei aos 30 anos.
Cheguei na minha separação.
Ainda faltam 9 anos.

E a terapeuta me perguntou
se, talvez, a minha excessiva independência
não seria uma coisa de se pensar.
Excessiva independência?
Isso existe?

E, todo aquele papo namastêmico
de que eu era excessivamente dependente e delicada?
De que eu me deixo dominar com muita facilidade?

Ou eu sou esquizofrênica (o que eu acredito não ser),
ou alguém está enganado na avaliação.
Porém,
dizem algumas pessoas,
que a minha excessiva independência,
realmente deixava as pessoas ao meu redor malucas.
E agora?
Fiquei com essa coisa rondando meu cérebro ...
EXCESSIVA INDEPENDÊNCIA.
E não me parece que esse questionameto
veio como uma informação positiva.

Mas talvez seja apenas a minha tendência de me depreciar
que tenha vindo com toda força ao ser provocada.

Eu sei, que fiquei com a "pulga atrás da orelha".

Também preciso registrar,
que depois de 20 anos,
retomei contato com o meu ex-namorado de infância.
Não vou dizer o nome por que já me ferrei sendo específica
aqui neste mesmo blog por causa de uma louca insana,
então ele fica sem nome ou apenas com um título:
"ex-namorado de infância".

Extremamente divertido retomar contato.
A amizade está lá, do mesmo jeito de sempre.
Talvez com traços do amadurecimento
que quarenta anos de vida
colocam nas nossas costas.
Talvez facilitada pelo distanciamento
que a vida virtual nos permite.
Não sei bem.
Mas sei que é bom ter mais alguém
com quem manter contato - mesmo que virtualmente -
num mundo em que a pessoa de quem eu mais gosto
é uma menina de 11 anos, em quem eu estou extremamente apegada.

Ah, estou preocupada com a Anna.
Preciso poder fazer algo por uma menina
que não merece tanta confusão na vida dela.
Mas não sei em que posso ajudar.

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