sábado, janeiro 27, 2007

Gratidão

A cada dia, parece que eu me torno mais grata!
Não sei exatamente como essa sensação se criou dentro de mim, mas
posso reconhecer várias situações que foram construindo isso.
A minha conversa com o Well num dia em que eu sentia muita dor.
Um chope na Augusta, com o Vini e a Gládis.
Lembranças que vieram a tona.
E a gratidão se formando dentro de mim.
E a vontade de dizer para todas as pessoas o quanto eu sou grata!
Grata pelos amigos que eu tenho:
Vini, Rêna, Well, Z, Luciano, Gladis, Paty,
Eric, Gaby, Rogério, Léo, Dhanistha,
Pablito, Jorge, Shanti Lu ...
e tantas outras pessoas cuja lembrança já me faz sorrir.
Tantas vezes meus ombros amigos.
E tantas outras vezes me procuraram prá que eu servisse de ombro.
E eu reclamava de solidão ...
chega a parecer a coisa mais otária que eu já pensei na minha vida.
Que eu era completamente sozinha.
Precisei sair de perto dos meus amigos antigos,
fazer novas amizades para poder descobrir
o quanto eu tenho bons amigos.
E o quanto eu estou sempre acompanhada.

Fico só, quando eu preciso ouvir as minhas emoções.
Mas mesmo assim .... não me sinto abandonada ou fora de órbita.
É uma escolha, e que traz benefícios.

Mas ... vou deixar de conjecturar e vou falar de coisas concretas e deliciosas.
FUI AO SHOW DOS MUTANTES
NO MUSEU DO IPIRANGA NO DIA 25!
SHOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOWWWWW!!!
E chapei de prazer de estar lá.
E lembrei de Léo me dizendo que se eu não tivesse saturno em touro,
eu sentiria as árvores, o ar, seria a própria cabeça de vento.
Naquele momento, eu senti isso com muita clareza.

domingo, janeiro 21, 2007

Reconhecendo os presentes e agradecendo...:: Rubia A. Dantés ::

Sabe um daqueles dias onde tudo te parece meio sem graça e sem perspectivas?
Pois é... foi em um dia assim quando nada me despertava entusiasmo, que eu entendi uma verdade que me serve sempre... sempre que eu não me esqueço dela, e... caso esqueça, o Universo dá um jeito de dar uma chamada para me lembrar de novo..

Naquele dia cinzento e sem graça eu me vi reclamando de muitas coisas... e quanto mais reclamava.... mais coisas apareciam para serem reclamadas... e a cada reclamação eu ia me sentindo pior... Tão pior que não me agüentava mais em mim de insatisfação....
Foi aí que fui socorrida por um telefonema de uma amiga que me contou como fazia nesses dias em que tudo parecia não estar dando certo... Ela me disse que começava a agradecer... Como a princípio, quando estamos de baixo astral, não encontramos nada que tenhamos vontade de agradecer, ela agradecia pelo sol, pela respiração, pela saúde do corpo... etc.
E à medida que ia agradecendo, mais coisas apareciam e ela constatava o tanto que tinha a agradecer.Bom... faz muito tempo que eu não vejo essa amiga, mas o que ela me ensinou me faz ser muito grata a ela porque foi um presente inestimável...
Outro dia... pouco antes do dia de Reis, eu quase me esqueci do tanto que tenho para agradecer e já ia me deixando levar por um pouco de desânimo, quando uma mensagem providencial que tirei em um oráculo me fez despertar para o que eu já estava cansada de saber...
Tirei a carta da gratidão...Comecei a agradecer e vi claramente os muitos presentes que a vida tem me dado dia após dia...E enquanto estava agradecendo, conectada com o coração, reconhecia coisas que estavam na minha realidade e das quais nem eu me dava conta que se tratava de presentes muito preciosos... Coisas com as quais nos acostumamos tanto que nem percebemos serem elas dignas de muita gratidão, foram desfilando pouco a pouco pela minha mente e despertando em mim um sentimento de profundo agradecimento.... Percebi que entre você ter uma coisa e reconhecer o que tem, dando o devido valor... existe uma grande diferença... tão grande que pode transformar a sua vida...Nos dias que se seguiram continuei a reconhecer e agradecer os presentes e isso foi me fazendo um bem tão grande que resolvi fazer, no dia de Reis, em sintonia com essa energia tão bonita, uma pulseirinha de contas, para usar como uma maneira de não me esquecer de reconhecer e agradecer os presentes...É que temos a mania de esquecer de coisas boas que de tão simples parecem não ter valor... Quem nunca passou pela experiência de só dar valor a uma coisa depois que já não a tem mais?É que nessa correria louca que a sociedade tenta nos impor, onde somos incentivados a conseguir cada vez mais coisas, quase não temos tempo para usufruir do que conquistamos... e com isso nem nos lembramos de agradecer.Diminuir o ritmo... respeitando o do próprio coração, nos faz encontrar muitas e muitas coisas para agradecer... agora mesmo... na nossa vida, e nos faz perceber como isso tem o poder quase mágico de mudar a nossa realidade de uma forma surpreendente... e encantada...

quinta-feira, janeiro 04, 2007

Crescendo

Levei 36 anos prá poder entender algumas coisas minhas.
E consegui entender com a ajuda do "Holandês".
Achei original...

Quando nos conhecemos, eu joguei tarô prá saber o que ele representava na minha vida. O tarô disse que ele ia me ensinar sobre o quanto eu sou madura, ética e "do bem"! Achei a resposta, no mínimo, sem cabimento.

Em parte, por que eu tenho uma auto-estima oscilante, e que oscila prá baixo com muita facilidade, em outra parte ... por que eu não conseguia visualizar nada além no fato de ter sido apresentada prá ele.
Naquele momento, nós ainda tínhamos dificuldade em lidar um com o outro.
Ele está sempre tenso, agitado, tentando agradar a todos.
E isso me deixava tensa, mesmo que sentindo uma certa simpatia pela pessoa.
Não parecia haver muita possibilidade dele me clarear em alguma coisa.

Mas fui deixando acontecer e a conversa foi fluindo.
Os pontos em comum foram aparecendo.
E foi surgindo dentro de mim, uma ternura por ele, uma compreensão pelas dificuldades e uma aceitação daquele homem.
E uma confiança.
Talvez a parte mais difícil de entender.
Afinal, eu sou a desconfiada de plantão.
E mesmo minha confiança é desconfiada.
Que não me entendam mal os meus amigos, mas é a minha proteção inicial.
Leva muuuuuuuuuuuito tempo para eu conseguir confiar.

Não foi assim com o Holandês.
Aconteceu muito mais rápido do que eu permitiria no normal.
Me peguei confiando.
E aceitei.
Senti saudades, dividi meus medos, minhas paixões, minhas máscaras.
Foi show, pois aos poucos, ele se tornou uma pessoa com quem eu contava a qualquer tempo, prá baladas, risadas, lágrimas e abraços.
Ouvi coisas dele, dos medos, das viagens, das inseguranças, que me fizeram ter o maior respeito e carinho por quem ele é. Me senti amiga e amada.

Falei prá ele coisas que eu normalmente só falava para os guris (Vini, Rêna, Z).
Cheguei a dizer isso. Que ele é o primeiro hetero para quem eu falava da minha vida, sem censuras e que não me deixava assustada ou com receios dos julgamentos (até por que, ele tem todo o direito de pensar o que quiser, eu só não ficava encucada com isso).

E nesse meio de amizade, nós também transamos.
E eu também não fiquei encucada com isso.
Fiquei leve, relaxada e curtia.
Consegui falar com ele sobre como foi a energia entre nós no sexo, de como eu me senti, do que eu curti ou não. Ouvi o que ele sentiu, viu, percebeu.
Novidade total na minha vida.

Mas...
Então ...
No dia em que o Vini estava voltando para Porto (10/12) nós transamos de novo.
A transa mais doida do meu último ano.
Eu, totalmente, presente, safada e amorosa, com o cara mais presente, safado e amoroso com quem eu já transei. Parecia que não havia nada que nos parasse.
Energia saindo pelos poros, e que parecia aumentar a cada momento.
Não fôssemos os dois, os "filhinhos responsáveis" de suas mães, não teríamos ido ao trabalho para continuar transando.
E aí .. deu um tumulto dentro de mim.
Fiquei mexida.
O corpo estava super consciente dele.
A cabeça estava desnorteada, perdida.
O coração preenchido.
Eu nem sabia o que eu estava sentindo, mas ... era tão bom que eu resolvi não encanar, não ficar batendo cabeça na idéia, só curtir.

E daí nesse final de semana, bêbada depois de muita vodka, falei um monte de coisas prá ele sobre como me sinto, e da insegurança que me veio de ficar tão mexida.
Só que eu tava bêbada e ele também.
Mas falei sobre perceber o quanto ele precisa entrar numa relação para ser validado como homem, o que é uma viagem, pois ele é um HOMEM, com tudo que tem direito e não precisa provar nada prá ninguém.
E eu entendi que ele não vê isso.

E eu me entendi.
Pois eu também não me vejo como uma mulher com valor, beleza e força.
Mas, isso não quer dizer que eu não tenha isso.
Apenas que eu não enxergo.
Ou não quero enxergar prá continuar sendo a coitadinha,
Prá continuar não dando certo,
Prá continuar recebendo migalhas, que é a única coisa que eu me considero merecedora.

Nossa ... foi uma luz entender isso.
Enxergar o meu valor, me deu uma alegria, um ânimo, uma vontade de investir em mim, me cuidar mais ainda.
E de seguir na busca de viver uma relação intensa, em que eu esteja presente, amorosa e safada como eu, realmente, sou e gosto de ser.

terça-feira, janeiro 02, 2007

2007

Primeiro post de 2007.
Apenas para deixar registrado que eu gosto da idéia de manter as minhas idéias, sonhos, desilusões, alegrias e aprendizados no meu blog.
Nem sei se alguém mais além de mim, tem acessado estas informações.
Mas, isso é o de menos.
Importa o quanto eu tenho aprendido e me dado conta de coisas lendo sobre meus momentos passados.
Muitos projetos pessoais.
Aos poucos vou registrando por aqui.
Hoje, apenas uma passagem breve para comentar que eu passei o reveillon na praia de Maresias, vendo fogos de artíficios e fazendo um acordo com as deusas para que a minha vida dê a guinada que eu tanto acredito merecer. Pulei as 7 ondas.
(hahaha nunca tinha feito isso em toda a minha vida, e achei muito divertido!!!!)
E que venha o ano de 2007 para que eu tenha "alegria e contentamento no jardim das flores"!!!!

Quem sou eu

Minha foto
Garibaldi, RS, Brazil
Sem palavras pra descrever