sexta-feira, outubro 27, 2006

Deu prá ti

Deu Pra Ti
Kleiton e Kledir

Deu pra ti

Baixo astral
Vou pra Porto Alegre
Tchau

Quando eu ando assim meio down
Vou pra Porto e...bah! Tri legal
Coisas de magia, sei lá
Paralelo 30
Alô tchurma do Bonfim
As gurias tão tri afim

Garopaba ou Bar João
Beladona e chimarrão

Que saudade da Redenção
Do Fogaça e do Falcão
Cobertor de orelha pro frio
E a galera do Beira-Rio

Deu pra ti
Baixo astral
Vou pra Porto Alegre
Tchau

quarta-feira, outubro 18, 2006

Simples Desejo

Simples Desejo, com Luciana Mello
Composição: Daniel Carlomagno e Jair Oliveira


Que tal abrir a porta do dia,dia
Entrar sem pedir licença
Sem parar pra pensar,
Pensar em nada…
Legal ficar sorrindo à toa,toa
Sorrir pra qualquer pessoa
Andar sem rumo na rua

Pra viver e pra ver
Não é preciso muito
Atenção, a lição
Está em cada gesto
Tá no mar, tá no ar
No brilho dos seus olhos
Eu não quero tudo de uma vez
Eu só tenho um simples desejo
Hoje eu só quero que o dia termine bem
Hoje eu só quero que o dia termine muito bem (2X)

Legal ficar sorrindo à toa,toa
Sorrir pra qualquer pessoa
Andar sem rumo na rua
Pra viver e pra ver
Não é preciso muito não
Atenção, a lição
Está em cada gesto
Tá no mar, tá no ar
No brilho dos seus olhos
Eu não quero tudo de uma vez não

Eu só tenho um simples desejo

Hoje eu só quero que o dia termine bem
Hoje eu só quero que o dia termine muito bem (4X)

domingo, outubro 15, 2006

Tanta Saudade, com Ana Carolina e Seu Jorge

Composição: Chico Buarque

Era tanta saudade
É , pra matar
Eu fiquei até doente
Eu fiquei até doente, menina
Se eu ficar na saudade
É , deixa estar
Saudade mata a gente
Saudade mata a gente, menina
Quis saber o que é o desejo
De onde ele vem
Fui até o centro da terra
E é mais além
Procurei uma saída
O amor não tem
Estava ficando louco
Louco, louco de querer bem

Yeah, tum tum tum, tumtumtumtum, yeah...

Mas restou a saudade
É , pra ficar
Ai, eu encarei de frente
Ai, eu encarei de frente, menina
Se eu ficar na saudade
E deixar
Saudade engole a gente
Saudade engole a gente, menina
Quis saber o que é o desejo
De onde ele vem
Fui até o centro da terra
E é bem mais além
Procurei uma saída
O amor não tem
Estava ficando louco
Louco, louco de querer bem
Quis chegar até o limite
De uma paixão
Baldear o oceano
Com a minha mão
Encontrar o sal da vida
E a solidão
Esgotar o apetite
Todo o apetite do coração

Tum tum tum, tumtumtumtum, yeah...
Ai, amor, miragem minha, minha linha do horizonte,
é monte atrás de monte, é monte, a fonte nunca mais que seca
Ai, saudade, inda sou moço, aquele poço não tem fundo, é um mundo e dentroum mundo e dentro é um mundo que me leva...Yeah, tum tum tum, tumtumtumtum, yeah...

Chimarrão

Hoje, enfim, fui tomar um chimas com o Eduardo (um cara da Estaca de Canoas que encontrei em São Paulo).
Tava "meio assim", sem saber se não ia ser um programa de índio ir para o Ibirapuera tomar chimarrão com um cara com quem nunca tive muito contato. Na verdade, tive tão pouco contato com ele, que na primeira vez q nos reencontramos, nenhum dos dois lembrava o nome do outro.
Mas foi legal!
Não doeu nem nada (hehehehe)!
Enchi a barriga de chimas até ficar verde, conversamos sobre conhecidos em comum, idéias sobre a vida, igreja, relacionamentos, a cidade, as estranhezas com os costumes e culturas.
Foi bom estabelecer mais um contato nessa terra.
Quem sabe, uma companhia prá sair, ou pelo menos, para curtir um chimarrão.

De resto, continuo distribuindo currículos, em todas as empresas que eu consigo atinar.
Continuo trabalhando muito durante a semana.
E ficando esgotada, morta, quebrada no final de semana, de tão cansada.
Êta vida mais ou menos.

sábado, outubro 07, 2006

São Paulo e a vida

Queria conseguir contar tudo que passa na minha cabeça prá todos que estão longe (lá em casa - sim, eu ainda digo lá em casa, em Porto Alegre) e também para aqueles que estão mais perto.
Queria conseguir colocar os pensamentos em ordem e deixar as coisas registradas no meu blog, mas nem sempre tenho paciência de atualizar, escrever, descrever, detalhar, mas ... posso tentar, e é tudo.

Prá começar, eu gosto de São Paulo.
Não gosto de algumas outras coisas pelas quais eu passo aqui (meu emprego, o enorme buraco de saudade que seguidamente me possui), mas eu gosto das possibilidades, opções, pessoas.
No início, todos os finais de semana eu queria voltar para Porto.
Chorei muito.
Doía.

Daí foi acalmando e eu fui abrindo espaço prás pessoas daqui, e fui fazendo amigos.

Alguns pelos quais eu sou apaixonada, como o Well (que é muito viajandão, me obriga a pensar em questões que para as quais eu nunca tinha sequer olhado, e que em alguns dias, deve me odiar por que eu fico perguntando das emoções dele, sobre toda e qualquer coisa que ele experimenta).
É o meu 'primo", amigo, confidente.
Às vezes, eu penso que quando o PCC entrou em ação, aqui na paulicéia para me recompensar a existência me deu o Wellington.
Não pensem que ele é um amigo calmo, amoroso, expansivo e resolvido.
Não é!
Se é que é possível, ele é bem mais confuso que eu (para que tenham uma idéia, ele acredita que o controle das emoções é o que vai salvar o ser humano de uma série de dificuldades enfrentadas hoje ... vcs não fazem idéia da quantidade de polêmicas que isto já rendeu nas nossas conversas)... mas ele me diverte muito, e eu consigo relaxar, rir, discutir, debater e provocá-lo com satisfação.

Tem as pessoas com quem retomei contato em São Paulo, como o Rajat.
Por incrível que pareça, acho que saímos mais juntos aqui, do que em todo o tempo que nos conhecemos em Porto Alegre.
Tem o Eric ... que é difícil de explicar.
Um homem amoroso, preocupado, atencioso, mas ... que tem o talento de me deixar angustiada ... as vezes.
Sim ... ele consegue me deixar angustiadíssima.

Nunca consigo sentí-lo relax, parece que ele está ocupadíssimo em fazer coisas, e não sinto que ele esteja fazendo o que é a fim. E isso vai me exasperando de tal forma que eu tenho dificuldades com ele.
Quando eu o sinto relaxado, fazendo o que ele, realmente, quer ... ufa, eu curto muito!
E nessas horas eu ficaria do lado dele por horas.
Mas ... vcs não fazem idéia do quanto é raro sentí-lo relaxado, inteiro, entregue, decidido a estar ali.
Parece que ele está sempre ocupado em não deixar nada faltar para os outros, mas com uma enorme falta dentro de si e eu me percebo perdida, assistindo todo o movimento dele, que ao mesmo tempo não combina com as sensações que me vêm.
Mas no dia em que eu precisei de um ombro, chamei por ele, ele foi extremamente cuidadoso, e alguns dias depois ligou, conversou, foi novamente atencioso, e eu me senti muito bem cuidada! Mas apesar disso a angústia na nossa relação persiste (alguma coisa que mexe em mim ao olhar prá agitação dele). Diferentemente do Well ... que eu procuro, brigo, xingo, e digo que amo e sinto falta, mesmo que eu goste do Eric, eu não consigo espontaneamente, convidá-lo prá fazer qualquer coisa ... sem me sentir em dúvida.
Por exemplo, dia desses, estava fazendo tatrak e me veio a idéia de convidá-lo para fazer uma meditação daquelas mais calminhas: heart chakra ou nadabrama ou mesmo tatrak. Não convidei até hoje.

Ah... as meditações.
Tenho sentido falta de meditar.
Por isso voltei a fazer tatrak.
Tenho feito todas as noites antes de dormir.
Só tenho conseguido chorar durante o tatrak.
No resto do tempo, está fechado, protegido na minha redoma.
Parece que o meu coração está fechado.
Na semana passada fiz uma massagem, e quando a massagista tocava nas minhas costas num ponto similar ao peito, eu sentia uma dor profunda (fazia tempo que eu não sentia dor nos meus "risquinhos" como senti naquele dia). Talvez eu esteja precisando soltar mais do que eu me permita enxergar.
or isso escolhi voltar ao tatrak, sempre foi bem elucidativo.
Ainda mais, considerando-se que eu quero um novo emprego, e preciso de foco.

Não tenho mais vontade de voltar a Porto Alegre todos os dias.
Tenho vontade de arrumar um novo emprego, todos os dias, horas, minutos do meu dia.
Isso é certo!

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Garibaldi, RS, Brazil
Sem palavras pra descrever