domingo, março 25, 2007

Ajala


Olha só...
Achei a foto da Ajala num site do Kiran.
Deu saudades!!!!
Daí ... resolvi guardar de recordação.
E nem sabia que podia salvar fotos no meu blog (hehehe falta de conhecimento das tecnologias que estão ao meu dispor)
Beijinhos, Ajala, tô chegando!
Vamos ao Mister Dan????

MINHA TRIBO SOU EU

Eu curto Zeca Baleiro, segue aí uma das músicas que eu mais gosto.



eu não sou cristão
eu não sou ateu
não sou japa
não sou chicano
não sou europeu
eu não sou negão
eu não sou judeu
não sou do samba
nem sou do rock
minha tribo sou

eu eu não sou playboy
eu não sou plebeu
não sou hippie hype skinhead
nazi fariseu
a terra se move
falou galileu
não sou maluco
nem sou careta

minha tribo sou eu

ai ai ai ai ai ié ié ié ié ié
pobre de quem não é cacique
nem nunca vai ser pajé


segunda-feira, março 19, 2007

Namorofobia

Eu confesso, eu tenho um pouco do que o texto abaixo fala.
Do medo de me entregar,
me machucar, ou mesmo ... machucar.
Mas nunca tinha me considerado namorofóbica, até ler o texto.
Eu tenho dito há vários meses que quero me apaixonar.
Mas ... talvez, meu medo seja maior
e, por isso, parece que tudo que eu quero atingir eu consigo,
mas não ando nesse aspecto da vida.
Talvez, eu não queira o suficiente,
ou não me arrisque o suficiente.
Sei eu ...
eu só quero sentir,
e ser correspondida.
Ou será que seria melhor inverter a expressão?
Ou talvez, eu precise apenas ...
desencanar disso e seguir pelo caminho que a vida me levar e só.
Sem esforço, sem estresse, apenas ... confiando.
Pode ser ... ou mais provável, deve ser.
Apenas, sentir!!!!
Bom, lê o texto, eu achei legal, deixei aí prá compartilhar.


Namorofobia
(Patricia Antoniette )

A praga da década são os namorofóbicos.
Homens (e mulheres) estão cada vez mais arredios ao título de
namorado, mesmo que, na prática, namorem.
Uma coisa muito estranha.
Saem, fazem sexo, vão ao cinema, freqüentam as respectivas casas,
tudo numa freqüência de namorados, mas não admitem.
Tem alguns que até têm o cuidado de quebrar a constância
só para não criar jurisprudência, como se diria em juridiquês.

Podem sair várias vezes numa semana,
mas aí tem que dar um intervalo regulamentar, que é para não parecer namoro.
- É tua namorada?
- Não, a gente tá ficando.

Ficando aonde, cara pálida?
Negam o namoro até a morte, como se namoro fosse casamento,
como se o título fizesse o monge, como se namorar fosse outorgar um título de propriedade.

Devem temer que ao chamar de namorada(o)
a criatura se transforme numa dominadora sádica,
que vai arrastar a presa para o covil,
fazer enxoval, comprar alianças,
apresentar para a parentada toda e falar de casamento - não vai.
Não a menos que seja um(a) psicopata.
Mais pata que psico.

Namorar é leve, é bom, é gostoso.
Se interessar pelo outro e ligar pra ver se está tudo bem
pode não ser cobrança, pode ser saudade, vontade de estar junto, de dividir.
A coisa é tão grave e levada a extremos que pode tudo,
menos chamar de namorado.
Pode viajar junto, dormir junto,
até ir ao supermercado junto (há meses!),
mas não se pode pronunciar a palavra macabra: NAMORO.

Antes, o problema era outro: CASAMENTO.
Ui. Vá de retro! Cruz credo! Desafasta.
Agora é o namoro, que deveria ser o test drive,
a experiência, com toda a leveza do mundo.

Daqui a pouco, o problema vai ser qualquer tipo de relacionamento
que possa durar mais que uma noite e
significar um envolvimento maior que saber o nome.

Do que o medo? Da responsabilidade? Da cobrança? De gostar?
Sempre que a gente se envolve com alguém tem que ter cuidado.

Não é porque "a gente tá ficando" que não se deve respeito, carinho, cuidado.
Não é porque "a gente tá ficando" que você vai para cama num dia
e no outro finge que não conhece e isso não dói ou não é filhadaputice.
Não é porque "a gente tá ficando" que o outro
passa ser mais um número no rol das experiências sexuais -
e só.
Ou é?
Tô ficando velha?

sábado, março 17, 2007

Vi, não vivi, Zélia Duncan

Primeira vez que eu te vi
Meu coração não fez clique
Se ouvi ou vi, não vivi
Seu pique seu trique trique
Não vi sushi, sashimi
Nem Eros nem Afrodite
Primeira vez que eu te vi
Primeiro vi seus limites

Vi não vivi
Não senti onda por ti, não senti
Nem o menor apetite, não senti tremelique, senti
Não me deu onda por ti, não vivi
Não senti frenesi
Nem o menor apetite, não senti tremelique, senti
Não vi nenhum colibri, não vi sua “bad trip”

Sino batendo não ouvi nem vi se havia convite
Sol Búzios nós dois ali, com ares de casal vinte
Nem com os olhos comi nem veni nem vidi
Nem vici
Primeira vez que eu te vi
Contive os meus palpites
Falei de Rilke e Leminski
Assim que vi seus grafites

Meeta

Entrei num blog de fotos do Rudá.
E daí, vi várias fotos da Meeta.
Nossa ...
Uma sensação tão estranha.

Como eu não morava mais em Porto Alegre
quando ela morreu, parece que não aconteceu.
Só qdo vejo fotos dela ou alguém fala que eu lembro dessa doideira.
Mas ainda tenho uma sensação de irrealidade.
Uma falta de aceitação, ou talvez de costume, não sei muito bem.

Já faz tanto tempo ... e eu ainda não acostumei.
Talvez ... nunca acostume.

Mas é bom que eu me lembre:
a Meeta morreu.
E eu gostaria de acreditar que não foi apenas e tão somente, o fim.

terça-feira, março 13, 2007

Rapidinha

Meu tempo é curto, mas eu só quero deixar registrado.
CONSEGUI.
Mudei de emprego!!!
Graças a existência (e uma teimosia e determinação grandes)
eu, enfim, saí da São Francisco.
Tudo de bom!
Trabalhar em empresa em que se é um ser humano respeitado ...
é outra história.
Sem comparação.
Ontem, completei meu primeiro mês no Mackenzie.
No findi, escrevo um pouco mais.
Tem sido difícil atualizar o blog.
Quando chega final de semana, com este sol que faz em Sampa,
não tenho vontade de sentar na frente de um computador e escrever.
Hehehehe
Coisas da vida e do bom tempo.

Quem sou eu

Minha foto
Garibaldi, RS, Brazil
Sem palavras pra descrever