segunda-feira, dezembro 26, 2005

E se eu simplesmente sentisse ...

Se eu conseguisse, simplesmente, me entregar.
Sentir, amar, confiar, arriscar ...
Não ficar medindo o tamanho do tombo ...

Mas eu não consigo escolher fazer isso.
Eu penso, reflito e determino o final da história.

É assim que eu faço com tudo que eu sinto por ti ...
eu já escrevi o final do roteiro, e o final não é feliz!

Pelo menos, eu não consigo imaginar
um final feliz entre eu e você.

Aos meus olhos, a tua loucura
alimenta a minha loucura.
E o final triste e depressivo é certo.

E tudo era tão simples ...
um amor grande, sem cobranças,
sem grandes ilusões,
apenas um grande amor,
por um homem que eu conheço,
sei das faltas, das carências, das loucuras,
que me conhece, e com quem eu me sinto a vontade.
Que eu não desejava que fosse o grande provedor
da minha vida e possível felicidade,
e por quem eu não me sentia responsável
de prover coisa alguma.
Tudo que eu te dei, fiz por vontade própria,
sem obrigação, sem jogo.
E senti um grande prazer em estar junto,
abrir meu coração, mostrar-me, enxergar-te.
Senti medo também ...
mas ao mesmo tempo ...
um prazer de me perceber capaz de te amar ...
ter tanta alegria em poder me dar.
Se você fizesse idéia ...
mas eu sempre desisto antes de entrar na batalha.
(deixo para as outras, não é para mim).

Nunca consegui verbalizar
o tumulto de emoções que me possui quanto te vejo,
quanto estás perto, quando estás longe.

Nunca consegui te dizer ...
que várias vezes, te senti perto, te quis perto,
quis poder te dar mais.
Mas fiz outra escolha, a escolha racional,
e o momento passou e talvez ...
nunca mais volte, ou volte muito depois.
Mas eu preciso que saibas ...
que o meu coração fica preenchido de um amor desconhecido,
de uma energia dolorida e ao mesmo tempo nutridora.
Fico tomada por um medo paralisante
de ser rejeitada, de ser aceita,
de não ser correspondida, ou de ser ...
qualquer que seja o resultado ...
eu desisti, paralisei.
Sucumbi a minha velha programação e desisti.

Ao junkie que eu amo, um grande abraço, e um "até algum dia"!!!

quarta-feira, dezembro 14, 2005

Ontem

Ontem foi um dia estranho ...
Falei com o Vladimir, no msn, e fiquei de novo com aquele sentimento ...
ele está fazendo uma enorme força para se destruir...
e me dá uma sensação ruim!
Um sentimento de perda, de dor, de confusão.
Começo a me lembrar de como fica o meu peito
quando eu começo a sofrer e querer me destruir ...
é tanta dor, tanto medo, tanta confusão ...
e daí a morte parece uma solução tão relaxante.
A morte não me assusta.
Me traz paz. Uma sensação de alívio. Descanso.

Mas sinto que isso é pouco para o Vladimir.
Ele quer a morte trágica, a dor, o castigo.
Parece as trevas exteriores descritas pela igreja.
O inferno descrito na Bíblia.
Dramático, quase literário ... a cara de Netuno.
Talvez por isso eu goste dele.
O drama me atrai, mas ... nos outros ...
na minha vida eu dispenso.

E o mais estranho, é que ontem foi o primeiro dia,
depois de vários dias nublados,
em que eu estava no maior bom humor.
Até estava com aquela sensação de 'sem saco',
mas bem reduzida.

Meditei de manhã cedo,
e fiquei bem.
Na verdade, fiquei muuuuuuito bem!
Um bom humor, uma alegria.
Fiquei cantando os sambões que me vinham a kbça
rindo, me sentindo leve.

E de noite, teve a AUM.
Foi esquisito tb!
Na dança da sedução, quase me deu um ataque de risos.
Parecia q todo mundo tinha sofrido uma crise
um congelamento, uma rigidez, e eu fui achando tão ridículo
que fui dançar com o Charles e depois com o Vinod.
Não sou a fim deles, mas ... pelo menos me diverti mais.

hoje ... ainda tem tempo e muita coisa pode acontecer.

segunda-feira, dezembro 12, 2005

Sem saco

O Vini q tem razão ...
ou eu me meto com cara 'casado' ou 'cagado'.
Q saco!

Nem com os meus amigos a coisa flui ...
Tô sem saco até com o Vladimir, com quem
eu sempre tive a maior paciência.
Ele é outro covardão.
Mas eu nem vou dispender a minha energia
puxando ele prá perto. Tô sem saco!
Não deixei de amar o cara do fundo do coração ...
só não tô a fim de desfocar do lance de arrumar um emprego,
prá ajudar ele a se mexer, e ver q ele vai se afundando,
mais e mais. E é a escolha dele!

segunda-feira, dezembro 05, 2005

Está doendo

Alguma coisa dentro de mim está doendo muito,
e eu não consigo enxergar o que é.
Só sei que me sinto sem saco, cansada,
com vontade de ir para um lugar onde eu possa,
realmente, me sentir sozinha.
E daí soltar a dor lá, nesse lugar.
E voltar com outra energia ...
se é que isso pode acontecer.

Quem sou eu

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Garibaldi, RS, Brazil
Sem palavras pra descrever