quinta-feira, abril 06, 2006

Mario Quintana

""Canção do Amor Imprevisto""

Eu sou um homem fechado.
O mundo me tornou egoista e mau.
E a minha poesia é um vício triste, Desesperado e solitário
Que eu faço tudo por abafar.

Mas tu apareceste com a tua boca fresca de madrugada,
Com o teu passo leve,
Com esses teus cabelos...

E o homem taciturno ficou imóvel, sem compreender
[nada, numa alegria atônita...

A súbita, a dolorosa alegria de um espantalho inútil
Aonde viessem pousar os passarinhos.

Toda vez q eu vejo essa poesia em algum lugar, eu me lembro do Rubem.
Engraçado como a mente do ser humano funciona ...
as lembranças voltam, não porq vc tenha desejado,
elas simplesmente voltam, sem convite.
Rubem Pinto de Mello
(a representação clara e óbvia da minha covardia em viver o amor, o primeiro entre várias caras que eu deixei passar, porq a história não era prá mim)

Nenhum comentário:

Quem sou eu

Minha foto
Garibaldi, RS, Brazil
Sem palavras pra descrever