domingo, janeiro 29, 2006

Saudades

Vou trabalhar em Sampa a partir do dia 01 ou 02 de fevereiro.
E a única coisa que tem me feito sofrer nisso tudo
é o fato de que vou sentir saudades da galera!!!
Principalmente, dos guris: Vini, Rêna, Z, Lu, Léo. Tb da Paty!
Minha turminha mais próxima.
Minha família!
Torço para que tudo dê certo em Sampa,
porque eu quero provar prá mim mesma,
que sou adulta, madura, responsável por mim mesma
e posso ser um SUCESSO!
Não importa quantas vezes eu tenha rateado comigo mesma, antes ....
eu quero me cuidar com amor!
Beijos prá todos, sem exceção, mas um beijo especial
para a minha família do coração!!!!

quarta-feira, janeiro 18, 2006

Viagem

Estou enlouquecida.
Viajo para Sampa agora de meio dia.
Nova entrevista com a universidade que está procurando uma Bibliotecária.
AAAAAAAAAAAAIIIIIIIIIIIIIIII
Q ansiedade! Q Felicidade!
Eu estava me sentindo muito por baixo sem nenhuma entrevista,
e agora, parece que eu vou arrumar emprego,
mudar de estado e aprender coisas novas.
E tenho o concurso em Brasília no domingo.
Loucura, loucura, loucura!

Ah, conversei com o Jero no msn, ontem.
O Jero da Frida Kahlo.
Parece ser uma pessoa do bem!
Não conheço pessoalmente, só pelo que o Léo falava, e tb pelo orkut.
E, na real, nem conversamos tanto assim.
Mas, minha intuição me diz que ele é do bem!
O que é uma pena, é que por uma dessas circunstâncias da vida,
só me aproximei dele porq briguei com o Léo.
Achei que tinha perdido o cd da Frida,
e como o Léo não está falando comigo,
entrei em contato direto com a banda e o Jero respondeu.
No fim, achei meus cds e agora converso com o Jero.
Se tivesse falando com o Léo,
nem teria me passado pela cabeça escrever prá banda.

Não sei como resolver isso.
Ontem tentei falar com o Léo no msn,
e ele simplesmente me ignorou.
Uma parte de mim, entende ele.
A outra, fica puta da cara.
E minha cabeça acha que é melhor assim!
Meu coração diz que não, que, independente das minhas viagens emocionais,
eu o considerava e, ainda considero, o meu melhor amigo.
Não podia deixar a coisa degringolar desse jeito.
Mas sinto que não vai se resolver agora.

E, talvez, eu vá embora daqui sem conseguir conversar com ele.
Isso me dói.

domingo, janeiro 15, 2006

Escrever

Quando eu era criança, eu sonhava em me tornar escritora.

Foi depois que eu li o livro "A bolsa amarela" que esse pequeno sonho,
começou a se desenvolver dentro de mim.
Eu tinha uns 8 ou 9 anos.
Nunca levei-o muita a sério, mas ... a idéia,
algumas vezes, volta.
Ontem, durante a noite, a idéia veio de novo.
E se eu conseguisse escrever sobre toda a minha vida???
Se eu conseguisse colocar no papel (mais provavelmente no computador) todas as coisas insuportáveis que a minha mente cria ... me deu uma sensação de que seria libertador.
Poder compartilhar a tempestade que existe dentro de mim,
ou também compartilhar meus vários momentos vazios.

Mesmo que as pessoas falem que eu escrevo demais e falo de menos
(que é uma coisa com a qual eu concordo em algumas vezes)
eu sinto que quando eu conseguia escrever, eu ia me soltando...
Tirando um peso das minhas costas... e do meu coração.

Hoje, eu não sei se consigo ... só escrevo no blog e,
na real, nem sempre gosto.
Às vezes é um saco!!!
Mas acho que tem mais relação com o momento que eu estou vivendo,
do que achar realmente ruim escrever.

Eu quero conseguir falar de tudo que eu sinto:
da tristeza, da raiva, da frustração, dos medos, das angústias,
loucuras, delírios, .... das pessoas.
Da minha vida, do meu passado, da minha origem!
Deixar o verbo que existe dentro da minha cabeça criar forma.
Compartilhar com todos a minha forma de pensar e ver.

Ontem eu estava me lembrando de momentos da minha vida ...
lembrei de como eu conheci o Fernando Vieira, por exemplo.
Funcionaria como roteiro para uma daquelas comédias românticas americanas.
E foi tudo real! E tinha vários detalhes tão bonitos!
E eu nunca tinha percebido antes, veio ontem, pela primeira vez.

O que perturbou a nossa relação, que era profunda, amorosa e sincera,
foi a culpa que carregamos junto com a paixão.
A culpa por sentirmos tesão um pelo outro,
e por termos sido ensinados que isso era errado,
não combinava com uma relação que o Senhor abençoasse.
Quanta dor, quanto peso e ressentimento, isso criou para os dois.
Quanto o meu medo de ser tocada e de me apaixonar,
criou vários outros obstáculos na nossa relação.
Em alguns momentos, eu o infernizei tanto, para que ele não me suportasse e fosse embora...
E ele até que resistiu bem, por várias vezes.
Eu tentava provar que os homens não valiam o risco.
Mas só compreendo, que era isso que eu estava fazendo, agora.
Namorei ele dos 18 aos 20 anos, entre idas e vindas,
e só compreendo muitas coisas que disse e fiz, agora.
E estou com 35 anos.

Tenho lembranças bem bonitas de nós dois.
Lembranças que são como uma fotografia dentro da minha cabeça.
Porque eu acredito, que algumas lembranças são tão bonitas,
importantes e tocantes, que elas se tornam fotografias tiradas pelo coração.
Eu tenho várias. Algumas delas, eu tirei com o Fernando!
Tenho fotografias lindas tiradas com diversas pessoas, e acho que nunca contei isso para elas.
Talvez, se eu começar a escrever sobre essas coisas, e registrá-las no blog ou mesmo em um livro, mais pessoas compreendam o quanto elas foram ou são importantes prá mim.
Mesmo que hoje nossa relação não tenha a proximidade que já tivemos, elas fizeram parte da minha história e são únicas, insubstituíveis, raras, prá mim.

Quem sou eu

Minha foto
Garibaldi, RS, Brazil
Sem palavras pra descrever